Tieta retorna rica e poderosa, viúva de um industrial paulista. Ela chega acompanhada de Leonora, moça bela e triste, que apresenta como sua enteada. Tieta é recebida com toda a pompa pela família, habitantes e políticos da cidade perdida no mapa e no tempo. Ascânio, o jovem e progressista secretário da Prefeitura, tem como maior ambição fazer a luz elétrica chegar à cidade ainda iluminada por luz de gerador.
A presença de Tieta e de Leonora transtorna a vida do pacato vilarejo e de seus tipos folclóricos: o prefeito enlouquecido Mauritônio Dantas, o poeta de plantão Barbozinha, o comandante Dario de preocupações ecológicas, o trio de amigos que controla a cidade da mesa de sinuca, entre muitos outros.
Leonora e Ascânio se envolvem em um casto romance, enquanto Tieta tem uma tórrida relação com Cardo, o sobrinho seminarista filho da austera Perpétua, que depois também se envolve com Imaculada.
Por sua generosidade, Tieta se transforma na grande benfeitora de Sant'Ana do Agreste. A tranqüilidade do lugarejo sofre mais um baque com a chegada de representantes da Embratânio S.A., disposta a implantar uma fábrica de dióxido de titânio, altamente poluidora, na cidade. Entre tumultos pessoais e políticos, o segredo da vida de Tieta é revelado - ela é obrigada a partir mais uma vez, em circunstâncias totalmente inesperadas. Mas Sant'Ana do Agreste e seus habitantes nunca mais serão os mesmos, e nunca se esquecerão dela.







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